segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Trabalho doméstico no Brasil


 
Uma mão de obra cada vez mais velha, escolarizada, escassa e, consequentemente, mais cara. O trabalho doméstico passa por um lento processo de transformação, decorrente das mudanças socioeconômicas do país na última década. A tendência estatística já sugere que contar com uma trabalhadora doméstica em casa será um “luxo” no Brasil dentro de alguns anos.

A reportagem é de Alexandre Costa Nascimento e publicada pela Gazeta do Povo, 20-02-2012

Na última década, o número de trabalhadoras domésticas cresceu em proporção menor que a população, segundo estudo realizado pelo instituto de pesquisas Data Popular a partir de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a pesquisa, o país tem 6 milhões de trabalhadoras, 3% da população, que movimentam R$ 43 bilhões por ano – cifra equivalente ao Produto Interno Bruto (PIB) de Curitiba.

O rendimento médio da categoria cresceu 43,5% acima da inflação entre 2002 e 2011 – a renda média de todos os trabalhadores subiu 25% –, mas continua abaixo do salário mínimo. As domésticas com carteira assinada ainda representam apenas 28% da categoria, e ganham em média R$ 508,17, cerca de 80% do mínimo. As “sem-carteira”, 72% das profissionais, recebem somente R$ 351,43, pouco mais da metade do piso.
“O trabalho doméstico continua sendo a atividade que mais emprega mulheres no Brasil, em especial negras e pobres”, aponta a pesquisadora do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Luana Simões Pinheiro. Segundo ela, o Brasil ainda não vive o “sumiço” do trabalho doméstico, mas já é possível observar um acentuado processo de envelhecimento da força de trabalho. Na última década, a média de idades das trabalhadoras cresceu de 35 anos para 39 anos.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O problema JURONG!

ESTALEIRO JURONG NÃO VEM CUMPRINDO CONDICIONANTES E SE COMPLICA NAS INSCRIÇÕES PARA QUALIFICAÇÃO DE MÃO DE OBRA LOCAL.


Demonstrando total desrespeito e descaso com as questões relativas aos cumprimentos de condicionantes relativas as áreas sociais , a empresa JURONG , de forma intempestiva , suspendeu o processo seletivo que faria neste domingo dia 26 , para a seleção de pessoas interessadas em se capacitar nos cursos oferecidos pela mesma como condicionante do processo de licenciamento de instalação  .Sem maiores explicações a empresa está ,nesta quinta-feira , dia 23 , através de uma secretária , ligando para as lideranças comunitárias e solicitando que as mesmas divulguem em suas comunidades a suspensão da prova o que esta causando revolta nas lideranças ,pois as mesmas não foram convidadas para fazerem parte da elaboração processo seletivo, pois conforme documento protocolado na sexta feira dia 17 na empresa e cópia enviada ao IEMA as comunidades solicitam a  suspensão total do processo pelos motivos alencados , pois desde a ultima reunião do
FOTO: VALDINEI TAVARES 
COPALA-EJA , as mesmas já tinham se manifestado contrarias a forma de seleção , já que não prioriza as comunidades diretamente afetadas e vizinhas ao empreendimento , assim como os municípes de Aracruz , sendo inclusive questionada a capacidade da realização do processo pela empresa contratada , e a forma amadora , despreparada e sem seriedade  como estava sendo conduzido a realização do exame , o que se confirma agora , pois , ambas as empresas -JURONG e empresa realizadora não sabem o que fazer diante do numero de inscrições , que chegam a aproximadamente 4.000 .
As comunidades queriam que o processo de seleção acontecesse por critérios de renda familiar e com alunos da rede publica do segundo ano , além de jovens cadastrados e desempregados das comunidades diretamente impactadas ,conforme cadastro feito pelas mesmas no inicio do processo de licenciamento .
É recorrente entre as lideranças a certeza de que o que começou de forma errada , autoritária e sem a participação das lideranças comunitárias não poderia acabar de outra forma , e é unanimidade que se insistirem nesta forma de seleção o problema tomará proporções negativas infinitamente maiores , e que a empresa JURONG não tem a mínima noção da realidade , carências e demandas do município .
Além deste problema , a falta de infra-estrutura para receber os trabalhadores e prestadores de serviço que irão atuar na construção e operação do estaleiro é gritante , inclusive estando atualmente praticamente todos os postos de saúde da orla sem médicos ,e é dada como certa a entrada de milhares de trabalhadores ´´estrangeiros ´´ para trabalhar nela , pois a mesma não está conseguindo mão de obra local nem para seus guadros iniciais de escritório ,devido as exigências curriculares ,inclusive , já há indícios que a JURONG esta cooptando funcionários de outras empresas e da prefeitura para compor seus quadros , ao invés de empregar pessoas fora do mercado de trabalho , ou de capacitá-las para tal . 
 
 
*Valdinei Tavares - Coordenação Estadual do MTL-ES.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Luta ambiental, moradia, transporte e as prioridades do governo casagrande!

O governo Casagrande, embusaca superávit de suas contas, fez o que todo governo de direita faz. Mantém os privilégios de uma camada do empresariado e corta em áreas sociais. Hoje, em matéria divulgada pelo século diário, saiu a notícias de que o superávit foi alcançado com redução das áreas de meio ambiente, transporte, trabalho e habitação.
Os gastos com habitação chegaram a apenas 71% do que havia previsto no orçamento, ou seja, do que já era pouco quase 30% foi cortado!
Os gastos com transporte foram de 76% do previsto, em termos absolutos, 160 milhões. resta saber se a essa conta está incluído o subsídio de 67 milhões.
Outro gasto que já é suficientemente diminuto, é o da área ambiental. Dele foi tortado quase 40% do previsto. Dos R$ 77,12 milhões de investimento, os recursos da área ambiental foram cortados para R$ 59,97 milhões, ou seja, menos que o subsídio que o governador entrega aos empresários do sistema de transporte!

Ecossocialismo tem que ser buscado também nas lutas locais e é uma pauta que tem uma alta capacidade educativa com o povo. O PSOL, o PSTU, o MTL, o MCA, a CSP-CONLUTAS e as organizações de esquerda que não capitularam aos governos,  precisam efetivar sua orientação ecossocialista em ação, e o ES é um estado onde essa luta é urgente.